sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

NGRATIDÃO DE FILHOS -

O Decálogo bíblico prescreve a necessidade de honrar pai e mãe, o que implica em dar-lhes todo o afeto possível, em todas as fases de suas vidas, e principalmente, na velhice, retribuindo, assim, em parte, os desvelos e as preocupações que tiveram na infância dos filhos. Indubitavelmente, a ingratidão é um dos prejuízos humanos que mantém o mais intimo parentesco com o egoísmo, tomando dimensão diferente, quando é cometida pelos filhos, em relação aos seus pais. A ingratidão dos filhos em relação aos pais, em muitos casos, chega a limites inconcebíveis. O mandamento “Honrai vosso pai e vossa mãe” é um corolário da lei geral da caridade e do amor ao próximo, visto que não pode amar ao seu próximo àquele que não ama a seus pais; mas o vocábulo honre encerra um dever a mais para com eles; o da piedade filial.Quis Deus demonstrar, por essa forma, que ao amor se devem juntar o respeito, as atenções , a submissão e a condescendência, o que diz respeito à obrigação de cumprir, para com eles, de modo ainda mais rigoroso, tudo o que a caridade ordena em relação ao próximo, em geral. No tocante a essa questão, Santo Agostinho, em comunicação publicada por Allan Kardec, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” disse; “Nunca repudieis o filho de berço que repele sua mãe, nem que vos pagasse com a ingratidão; não foi por acaso que o fez nascer assim; tampouco que o traz a vossa porta. Uma intuição imperfeita do passado se revela mais ou menos, pela qual podeis julgar que, um ou outro, já odiou muito ou foi muito ofendido; um ou outro veio para perdoar ou para expiar. Mães! abraçai, portanto, o filho que vos inspira aversão e dizei convosco mesma que algum de vós foi culpado. Procurai merecer os gozos divinos com que Deus favorece a maternidade, ensinando a essa criança, que ela está na Terra para se aperfeiçoar, amar e perdoar."
Não custa lembrar a grande mudança que tem sido imposta a todos nós pelos meios de comunicação, com o pretexto da "modernidade" que tanto nos sufoca. Estas mudanças têm influenciado muito as crianças e os jovens, fazendo com que seus comportamentos sejam bem diferentes das crianças e jovens de 15 anos atrás, quando os meios de comunicação nos traziam uma programação mais família, menos violência e pudor. Precisamos tentar mostrar para eles, que as boas mudanças são bem-vindas e que eles não têm que se comportar e agir como seus amigos para estar na moda, mas sim com seu livre arbítrio e discernimento do que é certo ou errado no seu comportamento dentro e fora do lar.

Ó Mulher!
Como és fraca e como és forte!
Como sabes ser doce e desgraçada!
Como sabes fingir quando em teu peito
a tua alma se estorce amargurada!
Quantas morrem saudosa duma imagem.
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca ri alegremente!
Quanta paixão e amor às vezes têm
sem nunca o confessarem a ninguém
Doce alma de dor e sofrimento!
Paixão que faria a felicidade.
Dum rei,
amor de sonho e de saudade,
Que se esvai e que foge num lamento!

*****************