terça-feira, 31 de março de 2009


Borboletas são livres.
Minha alma também.
Anseio liberdade, beleza e amor,
de ir, vir e sentir.
Paixão, ar, calor, preciso criar..
Voar, sentir o vento nos cabelos.
Mas os pés no chão.
Quero abraçar e mais quero espaço.
Mulher borboleta, pequenina e voraz.
Tem um vôo que seduz!
Precisa de arte, precisa que invada.
Que o coração dispare, que a saudade mate.
Não a prenda, traga flores para que venha.
Ela não é para qualquer um, ela é da natureza, ela é dela.
Tranque-a e ela morre.
Sopre-a no vento, que ela vai.
Mas espere, pois ela volta.
( Carolina Salcides )