quarta-feira, 23 de janeiro de 2008


Tua sede é tamanha
que naufrago no cálice
em que bebes...
Tua sede, diurna
me espreita pela noite
e me aguarda...
Nossos sonhos, perversões submersas
a navegar silábicos mantos
tramas, viagens, segredos...
Distâncias que nos aproximam...
Sou o princípio
és o fim...
Sou tua
seja em corpo ou sem ele...
Teu prazer alvo...
Veste-me e despe-me...
Transita por mim
hóspede breve
E HABITA-ME...