terça-feira, 29 de abril de 2008


Infinitos

Desde o passado, em mim, vivias.
O que sempre imaginara vida,
agora sei,
foi a saudade de ti
que eu ainda não sabia.
Minha alma te esperava.
Tornaste possível a eternidade
(sonho dos deuses)
trocaste o nunca e o futuro dos amores
(quase sempre a solidão)
por tua permanência.
Antes mesmo que em mim, vivesses,
de ti, antes, sempre fui
ainda que apenas um murmúrio
de vento anunciasse teu existir.
Tua, entre os tempos,
em infinitos... ando pela vida.