domingo, 12 de abril de 2009


Estes versos antigos que eu dizia

Ao compasso que marca o coração

Lembram ainda?... Lembrarão um dia...

— Nas memórias dispersas recolhidas

Sequer na piedosa devoção



De algum livro de cousas esquecidas?

— Acaso o que ora canta... vive... existe

Nunca mais lembrará — eternamente?

E vindo do não ser, vai, finalmente,

Dormir no nada... majestoso e triste?
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