domingo, 12 de abril de 2009




Flor da Alma

Vem desse amor eterno
uma canção tangida pelo vento
uma flauta no som do pensamento
que ressoa na alma e não se vê...
Brisa da tarde nos florais do ipê
num cântico de beijos ao relento...
Um feitiço de amor à flor do tempo
que vem sem precisar dizer porque...
Uma canção de ser tão docemente
percebida... Tão leve se pressente
que a gente nem precisa perceber...
Basta ao amor plural de sua vida
saber-se a alma eterna e resumida
na alma de uma flor no alvorecer...

(Afonso Estebanez)